FONTE: Meio & Mensagem Online
Por Robert Galbraith
19 de Agosto de 2010 às 22:16
19 de Agosto de 2010 às 22:16
Jornal, internet ou iPad? Colocar esse dilema para os leitores é um dos maiores erros que os jornais podem cometer no atual cenário. Quem afirma isso é Robert Thomson, diretor de redação do Wall Street Journal, na última palestra do primeiro dia do 8º Congresso Brasileiro de Jornais promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), no Rio de Janeiro.
É justamente a plena integração entre a circulação impressa, o acesso online, o mobile ou via iPad que faz do principal título do Grupo Dow Jones o mais bem sucedido modelo de negócios no meio jornal hoje nos EUA. "Procuramos oferecer um conteúdo extremamente qualificado e bem apresentado em todas essas plataformas, com cobrança de assinatura conjunta em termos muitos competitivos. Nunca pergunte ao seu leitor se quer de um jeito ou outro, mas ofereça-lhe o acesso na forma que melhor for conveniente", disse Thomson, numa das mais concorridas palestras do evento.
O sucesso do Wall Street Journal se traduz em 2,082 milhões de pacotes de assinaturas pagas em números consolidados de março de 2010, 0,5% a mais do que o obtido no mesmo mês no ano passado. Se o índice modesta, vale comparar com o vice-líder do mercado norte-americano: o USA Today despencou 13,6% no mesmo período, caindo de 2,113 milhões para 1,826 milhões pacotes de assinaturas. O New York Times, terceiro na lista, caiu de 1,039 milhões para 951 mil, nos números apresentados por Thomson.
Dos assinantes do Wall Street, 20 mil optaram pelo pacote para acessar o conteúdo via iPad, contra 18 mil que optaram pelo Kindle, por cerca de US$ 17 mensais. "Sem querer badalar uma marca ou outra, mas esse é um dos formatos que vai fazer parte do futuro dos jornais. É o que mais se aproxima do formato clássico da conveniência do papel", comentou Thomson.
É justamente a plena integração entre a circulação impressa, o acesso online, o mobile ou via iPad que faz do principal título do Grupo Dow Jones o mais bem sucedido modelo de negócios no meio jornal hoje nos EUA. "Procuramos oferecer um conteúdo extremamente qualificado e bem apresentado em todas essas plataformas, com cobrança de assinatura conjunta em termos muitos competitivos. Nunca pergunte ao seu leitor se quer de um jeito ou outro, mas ofereça-lhe o acesso na forma que melhor for conveniente", disse Thomson, numa das mais concorridas palestras do evento.
O sucesso do Wall Street Journal se traduz em 2,082 milhões de pacotes de assinaturas pagas em números consolidados de março de 2010, 0,5% a mais do que o obtido no mesmo mês no ano passado. Se o índice modesta, vale comparar com o vice-líder do mercado norte-americano: o USA Today despencou 13,6% no mesmo período, caindo de 2,113 milhões para 1,826 milhões pacotes de assinaturas. O New York Times, terceiro na lista, caiu de 1,039 milhões para 951 mil, nos números apresentados por Thomson.
Dos assinantes do Wall Street, 20 mil optaram pelo pacote para acessar o conteúdo via iPad, contra 18 mil que optaram pelo Kindle, por cerca de US$ 17 mensais. "Sem querer badalar uma marca ou outra, mas esse é um dos formatos que vai fazer parte do futuro dos jornais. É o que mais se aproxima do formato clássico da conveniência do papel", comentou Thomson.
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